O formato da reaplicação será idêntico ao da prova regular. Os portões dos locais de aplicação abrirão às 12h e fecharão rigorosamente às 13h (horário de Brasília), permitindo que os participantes comecem a resolver as questões a partir das 13h30. No primeiro dia, os estudantes enfrentarão exames nas áreas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação, e ciências humanas e suas tecnologias. O tempo da prova se estende até às 19h, com uma hora adicional permitida para aqueles que tiveram seus pedidos de tempo extra aprovados.
No dia seguinte, o foco será em ciências da natureza e matemática e suas tecnologias, com a conclusão do exame prevista para às 18h30. Os candidatos que enfrentaram problemas como desastres naturais, não apenas nas grandes metrópoles, mas também em áreas mais vulneráveis como Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, onde um tornado atingiu a cidade em novembro, podem solicitar a reaplicação.
O edital define claramente quais doenças infectocontagiosas justificam a solicitação de reaplicação. Entre elas estão a tuberculose, sarampo, coqueluche e a COVID-19, entre outras. Além disso, o Inep considera como problemas logísticos situações que impactem a infraestrutura de aplicação, como falta de energia elétrica durante a prova.
Paralelamente, o Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) também será realizado nas mesmas datas, aplicando o mesmo nível de dificuldade que o exame regular, dentro de estabelecimentos prisionais e de medidas socioeducativas.
Desde sua criação em 1998, o Enem se consolidou como a principal ferramenta de avaliação do desempenho escolar no Brasil e é um dos principais meios de acesso ao ensino superior, viabilizando a entrada nos programas de seleção como Sisu, Prouni e Fies. Os resultados do exame ainda são reconhecidos por algumas universidades em Portugal, permitindo uma ponte para estudantes brasileiros em busca de oportunidades de educação no exterior.










