O edital da edição atual prevê uma série de condições para o requerimento de atendimento especializado. As necessidades reconhecidas no documento incluem baixa visão, cegueira, deficiências físicas e intelectuais, além de condições como déficit de atenção, transtorno do espectro autista (TEA), diabetes, gestação, lactância ou situações em que o candidato esteja em uma classe hospitalar. Em função dessas dificuldades, o Inep oferece diversos recursos de acessibilidade, como provas em braille, serviços de tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), provas com letras ampliadas e a possibilidade de tempo adicional, além de garantias de acessibilidade nas salas de prova e equipamentos adequados para cadeirantes.
As provas para o Encceja 2025 estão agendadas para 3 de agosto. Este exame, criado em 2002, é uma importante oportunidade para jovens e adultos que não completaram seus estudos dentro da idade considerada regular. Para se inscrever, os candidatos devem ter pelo menos 15 anos para o ensino fundamental e 18 anos para o médio na data da realização do exame.
O Encceja é aplicado em quatro modalidades: para residentes no Brasil, para aqueles que estão privados de liberdade, para brasileiros que vivem no exterior e também para aqueles que estão no exterior e cumprem medidas socioeducativas. Esse último grupo é atendido em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).
Os resultados do Encceja são utilizados por secretarias de Educação e institutos federais como base para a certificação de conclusão de ensino fundamental e médio. O exame, além de servir como uma referência nacional, desempenha um papel fundamental na formulação de políticas públicas que visam a melhoria da educação para jovens e adultos, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de indicadores sobre o sistema educacional brasileiro.