Segundo Daniela Fossaluza, atriz, artesã e diretora da companhia, a experiência de contar histórias em um ambiente intimista, com crianças e jovens reunidos em roda ao redor do tapete, permite uma conexão mais profunda com a narrativa. Após ouvirem as histórias, as crianças são incentivadas a explorar os elementos costurados nos tapetes, folheando os livros e interagindo de forma lúdica com os materiais.
A participação da Companhia Costurando Histórias na 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty – Flip, em uma programação especial do Serviço Social do Comércio (Sesc), reforça o compromisso da instituição em promover alternativas criativas e culturais para as crianças, em contraposição ao uso excessivo de telas e dispositivos eletrônicos. Nesse contexto, a arte de contar histórias se mostra como uma ferramenta fundamental para estimular a imaginação e o desenvolvimento emocional e intelectual das crianças.
Além das apresentações da companhia, a programação do Sesc inclui rodas de conversa sobre os impactos das telas na infância, atividades como a Maratona de Histórias, a apresentação do Palhaço Xuxu e a presença da BiblioSesc, uma biblioteca móvel que promove contações de histórias e atividades sensoriais. A ideia é oferecer às crianças e adolescentes experiências diversas e enriquecedoras, que contribuam para o desenvolvimento de habilidades pedagógicas, socioemocionais e relacionais.
A tradição de contar histórias e a valorização do livro como suporte insubstituível para a transmissão de narrativas são aspectos ressaltados pela diretora da Companhia Costurando Histórias, que enfatiza a importância de integrar diferentes meios e linguagens para enriquecer a experiência literária das crianças e jovens. A aposta é na combinação equilibrada entre tecnologia e artesania, buscando promover um desenvolvimento saudável e criativo nas novas gerações.