EDUCAÇÃO – Brasil brilha na Olimpíada Internacional de Astronomia com quatro medalhas e menção honrosa em competição na Índia, destacando talento jovem em ciências exatas.

A delegação brasileira que participou da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), encerrada na última quinta-feira em Mumbai, na Índia, teve um desempenho brilhante, conquistando um total de quatro medalhas e uma menção honrosa. O destaque da competição ficou por conta de Luca Pimenta, que levou para casa a medalha de ouro, enquanto seus compatriotas Franklin da Silva Costa e Francisco Carluccio de Andrade garantiram a medalha de prata. O bronze foi arrecadado por Lucas Amaral Jensen. Giovanna Queiroz também se destacou, recebendo uma menção honrosa por sua performance.

Além do ouro, Luca Pimenta foi agraciado com prêmios adicionais, como os troféus de melhor desempenho em grupo e melhor desempenho em observações astronômicas. Esses reconhecimentos refletem o nível de excelência alcançado pelos estudantes brasileiros na competição, que neste ano envolveu participantes de mais de 50 países.

A 18ª edição da IOAA foi marcada por desafios projetados para avaliar o conhecimento de alunos do ensino médio em áreas como matemática, física e astronomia. De acordo com Júlio Klafke, professor e astrônomo que atua como responsável pelo treinamento da equipe brasileira, as provas incluem desde questões teóricas a atividades práticas, como observação do céu e manipulação de telescópios. Klafke enfatiza que a olimpíada requer uma interpretação precisa de dados e simulações em planetários, descrevendo-a como uma competição de alto nível e rigor acadêmico.

Este ano, cinco estudantes brasileiros foram escolhidos entre os 50 com melhor desempenho na edição de 2024 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Adicionalmente, a OBA também selecionou dez estudantes para a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), que será realizada de 1º a 7 de setembro em Barra do Piraí, no estado do Rio de Janeiro. O Brasil, como país anfitrião, participará com duas equipes, totalizando dez competidores: um grupo de estudantes de Fortaleza, Rio de Janeiro e Cassilândia, e outro formado por jovens do Pará, São Paulo, Goiás e Ceará.

Com mais de 2 milhões de inscritos na OBA em 2024, a competição distribuiu mais de 80 mil medalhas entre os participantes, com quase metade delas destinadas a alunos de escolas públicas, reforçando o acesso à educação científica de qualidade em todo o país. A edição deste ano já concedeu mais de 65 mil medalhas e atualmente está em fase de seleção de representantes para o próximo ciclo de competições internacionais.

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