EDUCAÇÃO – Beneficiários do Prouni Podem Acumular Bolsa Permanência com Outros Incentivos Federais, Aumentando Oportunidades na Educação Superior



Beneficiários da Bolsa Permanência, que integra o Programa Universidade para Todos (PBP Prouni), receberão um avanço significativo com uma nova diretriz que permite a acumulação desse benefício com outras ajudas financeiras provenientes de iniciativas governamentais. Essa viabilização, agora oficializada, é um passo importante para otimizar o suporte a estudantes que enfrentam desafios socioeconômicos. A partir da portaria nº 412/2025, publicada recentemente pelo Ministério da Educação (MEC), os alunos poderão combinar a Bolsa Permanência com incentivos de programas como o Pé-de-Meia Licenciaturas, além de outras bolsas acadêmicas que as próprias instituições de ensino oferecem.

O PBP, destinado principalmente a alunos em situação de vulnerabilidade econômica, se concentra em apoiar especialmente grupos minoritários, como indígenas e quilombolas. Essa ajuda financeira, que visa garantir a permanência e a conclusão do curso superior, reflete o compromisso do governo em reduzir as desigualdades sociais e étnico-raciais no Brasil.

Em termos financeiros, o Programa Bolsa Permanência concede um auxílio de R$ 700 mensais para os bolsistas integrais do Prouni que possuem uma renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, totalizando R$ 2.277 em 2025. Esse valor é direcionado às despesas educacionais, como compra de materiais, alimentação e transporte.

Por sua vez, o Pé-de-Meia Licenciaturas é voltado para estudantes de licenciatura que obtiveram nota igual ou superior a 650 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O incentivo financeiro mensal neste programa é de R$ 1.050, sendo que R$ 700 podem ser acessados imediatamente, enquanto os R$ 350 restantes ficam em uma conta poupança, liberada apenas após o graduado ingressar em uma rede pública de ensino.

Além disso, o Prouni oferece bolsas de estudo, tanto integrais quanto parciais, em instituições privadas, visando atender estudantes que ainda não obtiveram diploma de nível superior. O fortalecimento dessas políticas públicas é um passo crucial para garantir que mais brasileiros tenham acesso à educação superior de qualidade, independente de sua origem socioeconômica.

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