Após sua reeleição, Tuma destacou o papel do TCM na promoção de mudanças na cidade, acolhendo o cidadão paulistano e buscando proporcionar a melhor política pública com a maior eficiência possível. Ele ressaltou a importância do trabalho que será realizado em 2024, ano em que o Tribunal estará sob os holofotes devido à eleição para a Prefeitura de São Paulo.
No entanto, vale ressaltar que o TCM foi alvo de críticas do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em setembro passado, após publicar um relatório que apontava um superfaturamento de R$ 67,1 milhões em 18 obras emergenciais contratadas pela gestão do emedebista, entre 2021 e 2022. Na ocasião, Nunes negou irregularidades e classificou o documento de irresponsável. Antes disso, em julho, o prefeito teve outro confronto com a Corte, ao afirmar que manifestações do TCM não deveriam ser respeitadas por seus secretários.
Diante desse cenário, Tuma definiu como principais objetivos para o próximo ano o aumento da interação da Corte com a cidade e a modernização de sistemas. Uma das iniciativas destacadas será a criação de um grupo de trabalho dedicado à Inteligência Artificial e suas potenciais aplicações no monitoramento das políticas públicas pelo TCM.
A posse da nova direção está prevista para a primeira sessão plenária ordinária do ano, marcada para 7 de fevereiro de 2024. Com a confirmação da nova gestão, o TCM-SP segue firme em seu compromisso de fiscalização e transparência na gestão pública, atuando de forma independente e rigorosa na busca pelo interesse público e pela boa administração dos recursos municipais.
