Com uma trajetória baseada em sua experiência como vice-prefeito e em uma família política influente – sendo neto do ex-governador Paulo Pimentel – Pimentel conquistou 57,34% dos votos, contra os 42,66% de Graeml. O novo prefeito é descrito como de centro-direita, buscando apelar para eleitores de diferentes espectros ideológicos, o que acabou desagradando os bolsonaristas.
A vitória de Pimentel foi vista como favorável ao governador Ratinho Junior, do PSD, principal apoiador de sua campanha. Já Jair Bolsonaro, que inicialmente apoiou Graeml, acabou se distanciando do pleito após a derrota da candidata. A competição entre os dois candidatos plugados a Bolsonaro gerou uma dicotomia no eleitorado conservador de Curitiba.
A campanha foi marcada por ataques e acusações mútuas, com Graeml tentando associar Pimentel ao PT e este último reforçando o apoio de seu vice ao próprio Bolsonaro. A reviravolta planejada por Bolsonaro nos últimos dias, com a intenção de divulgar o apoio a Graeml, foi desmobilizada pela cúpula do PL, que evitou que a chapa comprometesse sua imagem.
Pesquisas divulgadas nos dias que antecederam a eleição já apontavam a vantagem de Pimentel sobre Graeml nos votos válidos. Apesar das variações entre os resultados, a tendência era de vitória do candidato do PSD. Com a confirmação de sua eleição, Eduardo Pimentel assume a prefeitura de Curitiba com a missão de unir um eleitorado dividido e enfrentar os desafios da gestão municipal.