Com a tendência dos partidos, do PT ao PL, em declarar apoio a Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Senado, a expectativa é que sejam distribuídos cargos na Mesa Diretora privilegiando as legendas com as maiores bancadas. O PL, do qual Gomes faz parte, é o segundo maior partido no Senado, com 14 senadores, o que provavelmente lhes assegurará uma das vice-presidências ou secretarias. Já o PSD de Gilberto Kassab, com 15 assentos no Senado, é outra legenda com expectativa de ocupar um cargo na Mesa Diretora, assim como o PT, com 9 senadores.
A eleição para a presidência do Senado está agendada para fevereiro de 2025, e a previsão é de que Alcolumbre conte com o apoio tanto do governo quanto da oposição, ao contrário do que aconteceu com Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em 2023, os bolsonaristas lançaram um candidato contra Pacheco, mas foram derrotados, perdendo espaços na Mesa Diretora do Senado e no comando de comissões, mesmo possuindo a segunda maior bancada da Casa.
Essas movimentações políticas no Senado demonstram a constante disputa pelo poder e a busca por alianças estratégicas entre os diferentes partidos, evidenciando a complexidade do cenário político nacional e as articulações necessárias para garantir posições de destaque no Congresso.