Eduardo, que é filho de Jair Bolsonaro, revelou que está utilizando suas economias pessoais e também recebendo apoio financeiro de seu pai, que repassa parte das doações que recebe de seus apoiadores. Apesar do suporte familiar, o deputado tem expressado seu descontentamento quanto à falta de assistência financeira do seu partido, o PL. Essa insatisfação levou-o a considerar uma possível aliança com o Partido Progressista (PP) como uma alternativa para suas aspirações políticas futuras.
O parlamentar afirmou que está disposto a permanecer nos Estados Unidos, mesmo que isso signifique a necessidade de prorrogar sua licença na Câmara dos Deputados. Atualmente, sua licença está prevista para terminar em julho, mas Eduardo não parece estar preocupado com prazos e reafirma sua decisão de permanecer no exterior até que suas metas sejam alcançadas.
A situação de autoexílio de Eduardo Bolsonaro se dá em um contexto político tenso no Brasil, onde ele tem sido uma figura polarizadora. O deputado tem vociferado contra investimentos e práticas que considera injustas, frequentemente criticando a atuação de Moraes, do STF, e buscando fortalecer sua base de apoio no exterior.
Recentemente, Eduardo foi visto participando de almoço informal em Nova York, onde se reuniu com figuras políticas e influentes, o que indica que ainda está ativo na construção de relacionamentos que possam validar sua posição política e auxiliar em seu retorno ao Brasil, quando achar oportuno. Assim, apesar de sua ausência física no país, Eduardo Bolsonaro continua a articular e a fazer suas exigências no cenário galopante da política brasileira.
