A mensagem emitida por Trump demonstra um apoio público à narrativa que Eduardo e sua equipe têm promovido, de que Jair Bolsonaro é uma vítima de uma perseguição política. O deputado tem se reunido com diversos parlamentares que orbitam o ex-presidente americano, buscando convencê-los sobre essa visão. Parte dessa estratégia inclui o apoio do influenciador Paulo Figueiredo, também réu no mesmo processo, que tem sido uma peça chave na articulação de Eduardo.
Enquanto Eduardo trabalha para viabilizar sua candidatura à presidência, as pesquisas de intenção de voto o colocam em desvantagem em relação a outras figuras políticas, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Atualmente, a configuração mais temida nos corredores do poder é uma chapa composta por Tarcísio e Michelle. A ex-primeira-dama traz consigo vantagens estratégicas, como ser mulher, evangélica e possuir índices de rejeição mais baixos em comparação com outros potenciais candidatos.
Apesar disso, a relação entre Michelle e os filhos de Bolsonaro não é a mais harmoniosa, e a preferência dentro da família é que ela concorra a uma vaga no Senado, deixando em aberto os rumos de sua candidatura presidencial. Em um cenário político polarizado, a atuação de Eduardo Bolsonaro e as dinâmicas entre os membros da família estarão sob constante observação, à medida que se aproxima o período eleitoral, onde alianças e estratégias serão fundamentais para a definição de lideranças no Brasil.