Eduardo Bolsonaro Intensifica Ataques a Presidente da Câmara e Enfrenta Risco de Cassação por Faltas em Sessões na Brasília enquanto Está nos EUA

Aumento de Tensão: Eduardo Bolsonaro e o Presidente da Câmara se Enfrentam em Meio a Possível Cassação

O clima entre o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se deteriorou nos últimos dias, especialmente após o deputado ser advertido sobre o risco de perder seu mandato devido a uma série de ausências nas sessões legislativas. Atualmente, Eduardo se encontra nos Estados Unidos e não tem comparecido às atividades em Brasília, o que gerou um acúmulo de faltas que pode levar à sua cassação.

Nas redes sociais, Eduardo não perdeu a oportunidade de criticar Motta, sugerindo que o presidente da Câmara não reconhece a suposta persecuição política que ele afirma estar enfrentando. Em suas postagens, o deputado insinuou que Motta estaria se submetendo à pressão de adversários e, em particular, alinhando-se com o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ele expressou sua indignação em uma das mensagens, afirmando que não se calaria diante do que considera uma “covardia”.

Além das alucinações contra Motta, Eduardo voltou a direcionar críticas ao ministro do Supremo, chamando seus opositores de “bonecas de Alexandre de Moraes”. O parlamentar argumentou que a possível cassação de seu mandato, conquistado com mais de 700 mil votos, provocaria uma forte reação por parte de seus apoiadores.

Eduardo Bolsonaro também questionou os critérios utilizados para justificar ausências, argumentando que, historicamente, lideranças partidárias têm sido beneficiadas com uma certa flexibilidade nesse aspecto. Ele citou especificamente o deputado Paulinho da Força para reiterar que o tratamento dado ao seu caso não estaria em conformidade com os princípios democráticos.

Em resposta às denúncias e críticas, Hugo Motta, na véspera de uma nova sessão, enfatizou que qualquer processo relacionado ao mandato de Eduardo seguirá o regimento interno da Câmara e será gerido pela Mesa Diretora. Motta ainda sublinhou que a ausência do deputado é uma escolha pessoal e que o exercício do mandato ocorre dentro do país. O deputado terá um prazo de cinco sessões legislativas para apresentar sua defesa, um momento decisivo que poderá definir o futuro político de Eduardo Bolsonaro.

Sair da versão mobile