Figueiredo, que reside atualmente nos Estados Unidos, afirmou que tanto ele quanto Eduardo Bolsonaro não têm qualquer controle ou influência sobre a agenda do secretário de Tesouro norte-americano. Na ocasião, os dois confirmaram que viajarão a Washington na próxima quarta-feira, dia 13, onde se encontrarão com diversas autoridades locais. O jornalista aproveitou a oportunidade para sugerir que o atual governo, sob a liderança de Lula, poderia ter evitado o impasse diplomático se tivesse dado maior prioridade à diplomacia e aos interesses nacionais.
O encontro, que estava agendado para o dia 13 de agosto, foi cancelado pela parte americana, levando Fernando Haddad a apontar Eduardo Bolsonaro como um dos responsáveis pelo desmarcação. Essa acusação apenas intensificou as tensões políticas já existentes entre os dois países, em um momento em que o Brasil enfrenta desafios econômicos significativos.
A situação revela não apenas a fragilidade das relações entre o Brasil e os Estados Unidos, mas também a crescente polarização política interna, que parece refletir nas interações internacionais. O episódio destaca a importância da diplomacia eficaz e da construção de pontes, em vez de aprofundar desentendimentos em um cenário global complexo e interconectado. As futuras reuniões de Figueiredo e Bolsonaro em Washington podem ser crucial para a reestruturação das relações bilaterais, mas o contexto atual exige uma abordagem cuidadosa para evitar novos conflitos diplomáticos.