A afirmação de Valdemar foi feita em um momento decisivo para a política nacional, onde as especulações sobre possíveis candidaturas proliferam. Segundo o dirigente do PL, há a expectativa de que Jair Bolsonaro possa surpreender a todos com sua escolha, mas ele não acredita que o filho adotaria uma linha oposta à do pai ao tentar se lançar como candidato por outro partido, desconsiderando assim a orientação familiar e partidária.
Na entrevista, Valdemar também mencionou que já discutiu com Jair Bolsonaro diversas opções de candidatos, incluindo o nome do governador do Paraná, Ratinho Jr., que pertence ao PSD. Outro nome mencionado foi o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, cuja candidatura ainda não é considerada uma garantia.
A questão da anistia ampla e irrestrita para Jair Bolsonaro também foi abordada, com Valdemar enfatizando que o PL deseja que o ex-presidente esteja livre para se candidatar nas próximas eleições. Ele foi claro ao afirmar que, caso o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não coloque em votação o projeto de anistia, a mesa do Senado poderá enfrentar obstruções significativas.
Além disso, Valdemar também fez uma conexão entre a situação política do Brasil e a expectativa do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, segundo ele, está aguardando o desenrolar das negociações relacionadas à anistia e outras condições que envolvem os laços entre os dois países.
Essas declarações refletem não apenas a estratégia política do PL e do clã Bolsonaro, mas também o cenário eleitoral em um Brasil em constante transformação, onde alianças, rivalidades e expectativas desempenham papéis cruciais nas decisões a serem tomadas pelos protagonistas do momento.