Eduardo Bolsonaro não hesitou em desferir ataques verbais ao petista, sugerindo que ele “sofre de algum problema mental”, insinuando uma “psicopatia” por sua defesa dos direitos humanos no contexto da operação. Em suas palavras, ele criticou a hipocrisia de alguns setores da esquerda, que, segundo ele, minimizam a gravidade das ações reais de crime. O deputado citou casos emblemáticos, como a condenação de uma mulher que escreveu em uma estátua com batom, e expressou indignação pela atenção que se dá a “bandidos” em detrimento das forças policiais que arriscam suas vidas.
Além de criticar a narrativa da esquerda, Eduardo Bolsonaro voltou suas atenções para a atuação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Ele defendeu com vigor a abordagem utilizada pelas forças de segurança no Rio de Janeiro, destacando a importância das operações de combate ao tráfico e ao crime organizado. O deputado enfatizou que a polícia já fornece oportunidades para que os criminosos se entreguem, o que fundamenta sua visão de que não se deve lamentar as mortes de indivíduos envolvidos em confrontos armados com a polícia.
Em uma tentativa de oferecer soluções para a questão da segurança pública, o deputado argumentou que a verdadeira redução da criminalidade só será alcançada por meio de um enfrentamento decidido e alinhado, passando não apenas pelo combate efetivo ao crime, mas também pela revisão do sistema carcerário. Segundo ele, a soltura de presos em audiências de custódia, promovida supostamente por Lewandowski, contribui para a perpetuação da criminalidade. Ele defendeu que o Brasil deve proporcionar aos policiais respaldo legal, assim como enfatizou que os criminosos que forem presos não devem ser soltos novamente.
Essas declarações revelam um debate acirrado sobre a estratégia de segurança pública e a abordagem ao crime no Brasil, evidenciando um profundo desentendimento entre diferentes setores políticos e sociais do país.
