A escolha de Flávio, que foi antecipada por veículos de comunicação, tem gerado desdobramentos significativos dentro do próprio círculo bolsonarista. A decisão não foi unanimidade entre os aliados do ex-presidente, uma vez que alguns preferiam um nome mais pragmático e com maior apelo político, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tal descontentamento reflete as tensões latentes dentro da base, especialmente em um cenário onde uma candidatura da família pode ser vista como uma continuação da liderança bolsonarista, mas com riscos de alienar grupos que desejam uma abordagem mais ampla e conciliatória.
Eduardo ressaltou que a indicação de Flávio encerra disputas internas que poderiam fragilizar o grupo e reafirma o papel central da família na liderança do movimento. Para ele, essa decisão é fundamental para consolidar a unidade e estruturar as alianças que serão necessárias para a próxima eleição presidencial. No entanto, nos bastidores, aliados expressam inquietude sobre como essa escolha afetará a articulação política, visto que a preferência por Flávio pode descontentar parte da base que almejava um candidato com maior ressonância fora do círculo restrito dos apoiadores diretos de Bolsonaro. Essas dinâmicas internas poderão moldar o futuro político da família e do bolsonarismo, que enfrenta seus próprios desafios em um cenário político cada vez mais competitivo.
