A fala do deputado ganhou força nas redes sociais, onde ele não apenas criticou a decisão de Moraes, como também questionou a validade de expor o endereço de e-mail relacionado ao convite para a cerimônia. Tal e-mail, de acordo com informações verificáveis, é de domínio público e pode ser encontrado no site oficial da posse, em uma seção destinada a perguntas frequentes. Apesar disso, Eduardo Bolsonaro sugeriu que tal divulgação poderia causar incômodo por parte dos organizadores americanos, conjecturando que a caixa de entrada do e-mail poderia estar inundada de mensagens em decorrência da exposição.
A exigência de Moraes se deu após a defesa de Jair Bolsonaro apresentar um e-mail que, segundo o ministro, não atende aos requisitos estipulados pelo Código de Processo Penal. Vale lembrar que o ex-presidente está em uma situação jurídica delicada, com o passaporte apreendido por estar vinculado a um inquérito que investiga tentativas de um golpe de Estado, ocorrido após as eleições presidenciais de 2022, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito.
A tensão entre os Bolsonaro e o STF continua a ser um tema recorrente e polêmico, o que levanta questões sobre a relação entre o Poder Judiciário e os ex-integrantes do governo. A crítica de Eduardo Bolsonaro reflete não só a insatisfação com o processo judicial, mas também a frustração de um clã político que se vê, em diversos momentos, sob o escrutínio da Justiça brasileira. Essa situação coloca em evidência as complexas dinâmicas políticas e jurídicas que envolvem a movimentação dos ex-líderes do país e suas respectivas defesas legais.