Em suas declarações, o deputado fez menção a reportagens que sugerem que o governo brasileiro optou por não realizar uma reunião com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ostensivamente por receio de uma possível “humilhação” na Casa Branca. Eduardo contrastou essa atitude à de uma comitiva japonesa que, segundo ele, permaneceu nos Estados Unidos aguardando a oportunidade de negociar questões tarifárias. Para o parlamentar, essa comparação destaca não apenas a falta de estratégia do governo brasileiro, mas também uma ausência de coragem em lidar com grandes potências.
Eduardo não hesitou em afirmar que o Brasil, sob a atual liderança, carece de “cérebro, direção ou liderança”. Em sua visão, o país se tornou vulnerável, um “território alinhado com terroristas”, insinuando que isso compromete a segurança nacional e a imagem do Brasil no exterior. A expressiva indignação do deputado culminou com uma declaração de que “o governo nem começou e já acabou”, evidenciando sua crença de que a falta de um diálogo proativo com os Estados Unidos poderia prejudicar severamente as relações bilaterais.
A manifestação de Eduardo Bolsonaro ecoa um descontentamento mais amplo entre certos segmentos da sociedade e da política brasileira sobre a condução das relações internacionais sob a administração de Lula. Para muitos, essa crítica revela não apenas uma disputa política interna, mas também uma preocupação com o futuro do Brasil em um mundo cada vez mais competitivo e dinâmico. Com o tempo, as reações a essas posições ideológicas podem moldar o debate sobre a política externa brasileira nos próximos anos.