No entanto, Eduardo Bolsonaro não hesitou em contestar essa afirmação, destacando que a retirada da taxa pode criar uma ilusão de vantagem competitiva para o Brasil. Segundo ele, mesmo com essa redução, o Brasil ainda enfrenta tarifas altíssimas ao exportar seus produtos para o mercado norte-americano. O deputado revelou que, em média, produtos brasileiros chegam aos EUA com uma carga tributária aproximada de 40%, colocando o país em uma posição de desvantagem em relação a outros exportadores.
Bolsonaro enfatizou que as celebrações por parte do governo em relação à mudança nas tarifas não resolvem problemas estruturais que afetam a competitividade do Brasil. Para o deputado, a chave para efetivamente reduzir os custos de exportação reside na aprovação de uma anistia tributária, que poderia proporcionar um alívio significativo às empresas. Sem essa medida, ele alerta, o Brasil continuará enfrentando taxas mais elevadas que as de seus concorrentes internacionais.
O deputado concluiu sua argumentação afirmando que a administração atual está tentando transformar o que considera um prejuízo em um motivo para comemoração. A retirada de 10%, segundo ele, não se traduz em ganhos concretos para o setor produtivo brasileiro. Eduardo Bolsonaro reforçou a necessidade de ações mais robustas e estratégicas para que o Brasil possa competir em condições justas no cenário global. Sem isso, o país corre o risco de perder ainda mais espaço em um mercado internacional cada vez mais competitivo.
