“Esqueçam acordos obscuros ou intimidações que usaram por anos, porque não funcionam conosco. Isso se aplica a mais esta denúncia fajuta dos lacaios do Alexandre na PGR,” declarou o deputado. Essa declaração, por si só, demonstra a postura desafiadora de Eduardo Bolsonaro frente ao cenário político conturbado no Brasil. O parlamentar também não poupou palavras ao afirmar que o único caminho viável para o país seria a implementação de uma “anistia ampla, geral e irrestrita”, com o intuito de dissipar o impasse político e facilitar a restauração da normalidade democrática e institucional.
A denúncia formal foi apresentada por Paulo Gonet ao STF e alega que Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo desenvolveram uma série de ações que visavam intervir em processos judiciais com o objetivo de favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro. A gravidade da acusação coloca em pauta não apenas a reputação do deputado, mas também levanta questões maiores sobre a interferência política nos órgãos judiciais e a integridade democrática do sistema brasileiro.
A declaração de Eduardo Bolsonaro reitera uma linha de discurso frequente dentro de seu círculo político, no qual se promove uma narrativa de vitimização e combate contra o que consideram abusos de poder por parte de instituições democráticas. O desdobramento dessa situação poderá ter implicações significativas, tanto no ambiente político como na percepção pública da atuação da PGR e da extensão do seu papel na mediação de conflitos políticos.