O deputado, parte da dinastia Bolsonaro, acredita que a alfinetada de Lula posiciona-o como um dos principais nomes da direita, em um cenário onde figuras como Ratinho Júnior (PSD) e Ronaldo Caiado (União Brasil) também se articulam para a corrida ao Planalto. Ao se tornar o alvo das críticas do presidente, Eduardo busca não apenas visibilidade, mas reforçar a polarização política entre o Partido dos Trabalhadores e sua família, um embate que já se arrasta desde as eleições de 2018.
Neste contexto, a candidatura de Eduardo ganha força, especialmente em um cenário em que seu pai, Jair Bolsonaro, se encontra inelegível e ainda não definiu uma estratégia clara de apoio. Com isso, Eduardo aparece como o nome mais cotado para representar o ex-presidente nas eleições, abrindo uma disputa interna entre outros possíveis candidatos, como a ex-primeira-dama Michelle e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Eduardo já sugeriu, em declarações recentes, que Tarcísio deve focar na reeleição em 2026, pensando em um cenário mais amplo para sua própria candidatura. “Vi numa matéria o Tarcísio falando que pretende se candidatar à reeleição de governador. Acho que seria um caminho natural para ele”, comentou durante uma entrevista, demonstrando sua visão sobre a dinâmica política do momento.
Além disso, a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, manifestou publicamente seu apoio à candidatura de Eduardo, reforçando a unidade familiar em torno da aspiração presidencial. Em uma postagem, ela enfatizou: “Terá todo o apoio da minha família. Make Brazil Great Again”, sinalizando que a corrida presidencial já começou e que a família Bolsonaro está disposta a lutar por seu espaço no cenário político nacional. Com essas movimentações, fica evidente que o ambiente eleitoral para 2026 promete ser fervoroso e repleto de contestações.
