O ministro dos Transportes, Renan Filho, acompanhou o processo remotamente e, durante o leilão, fez uma menção bem-humorada ao improvisar um martelo para simbolizar a oficialização do resultado. A competição ocorreu em duas fases distintas. Na primeira, quatro empresas apresentaram propostas em formato de papel fechado, mas uma delas, o Consórcio Caminhos do Cerrado, foi desclassificada, apesar de ter feito a menor oferta com um desconto de 14%.
Na segunda fase, três consórcios participaram de uma intensa rodada de lances ao vivo. Representando a Way Concessões estava uma proposta agressiva com desconto de 24,80%, enquanto o Consórcio Rota do Cerrado e a Vinci Highways do Brasil apresentaram menores propostas de 20,36% e 20,11%, respectivamente. Diante da decisão das demais empresas de não fazerem novas ofertas, a Way Concessões consolidou sua vitória.
O ministro destacou a magnitude do investimento associado a essa concessão, que deve ultrapassar R$ 10 bilhões ao longo de 30 anos. Este valor será direcionado à melhoria das rodovias, incluindo a duplicação, construção de contornos, passarelas e faixas adicionais, bem como implementação de pontos de ônibus e passagens para vida animal.
O impacto econômico é significativo: estima-se que mais de 80 mil empregos diretos e indiretos sejam gerados durante o período de concessão, refletindo a importância desta iniciativa para o desenvolvimento regional. O leilão marca um passo importante na modernização da infraestrutura rodoviária brasileira, prometendo não apenas melhorias no tráfego, mas também um fortalecimento da economia local e nacional.
