Tradicionalmente, o mês de janeiro costuma apresentar uma diminuição no volume de transações do Pix devido ao período de férias, ao pagamento do décimo terceiro salário e às compras de Natal realizadas no mês anterior. No entanto, a queda registrada neste ano foi a maior para uma primeira quinzena de janeiro desde a implementação do Pix, em novembro de 2020. Além disso, o número de transações foi o mais baixo desde julho do ano passado, quando foram realizadas 2,26 bilhões de transferências.
Apesar da redução mês a mês, o Pix ainda mantém um crescimento significativo em comparação com janeiro de 2024, onde foram contabilizadas 1,75 bilhão de transações, movimentando cerca de R$ 659,7 bilhões. Tanto o Ministério da Fazenda quanto o Banco Central consideraram essa diminuição no volume de transações como algo dentro dos parâmetros sazonais, sem maiores preocupações.
Na tentativa de combater as fake news relacionadas ao Pix, o governo anunciou o cancelamento de uma instrução normativa que modernizaria a fiscalização das movimentações financeiras. Uma nova medida provisória será editada para equiparar o Pix ao dinheiro em papel, proibindo a diferença de preços em cobranças, reforçando o sigilo bancário, a não tributação e a gratuidade da ferramenta para pessoas físicas.
Dessa forma, mesmo diante das adversidades e desinformações, o Pix segue desempenhando um papel crucial no sistema financeiro nacional, registrando um crescimento contínuo e promissor em suas operações.
