Durante o evento, Alckmin citou exemplos práticos para ilustrar a complexidade do sistema tributário atual, como a tributação do pão de queijo, que sofre variações de impostos conforme sua classificação. Ele enfatizou a importância da transparência no sistema tributário, apontando que muitos impostos são invisíveis para a população.
O ministro também fez uma comparação entre o Brasil e os Estados Unidos, evidenciando a alta carga tributária no país sul-americano em relação ao seu nível de desenvolvimento. Alckmin enfatizou que a reforma tributária tornará mais visível a carga tributária e contribuirá para aumentar a competitividade, reduzir a oneração e facilitar o consumo.
Alckmin também abordou a questão da regressividade da carga tributária atual, que impacta tanto os mais ricos quanto os mais pobres de forma semelhante. Ele destacou a importância de corrigir essa distorção e promover uma alocação mais eficiente de investimentos.
O ministro enfatizou que a implementação da reforma tributária não será uma tarefa fácil, mas ressaltou a importância do gradualismo nesse processo. Ele destacou a iniciativa da Fiesp com a criação do Observatório Tributário, que visa fornecer informações técnicas sobre questões tributárias.
Alckmin finalizou sua participação enfatizando que a reforma tributária poderá trazer significativos benefícios econômicos ao país, com estimativas de aumento do PIB, investimento, exportações e fortalecimento da indústria. Ele ressaltou a importância de promover mudanças nesse sistema para impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil no longo prazo.
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