ECONOMIA – Vendas financiadas de veículos têm aumento de 15,4% em maio, apesar de queda em comparação com abril, revela pesquisa da B3.

As vendas financiadas de veículos no Brasil tiveram um aumento de 15,4% no mês de maio deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com dados da B3, 577 mil unidades de veículos novos e usados foram vendidas ao longo do país, incluindo autos leves, motos e veículos pesados. No entanto, em relação ao mês de abril deste ano, houve uma queda de 5,6%.

No acumulado do ano, as vendas financiadas de veículos atingiram a marca de 2,8 milhões de unidades, o que representa um aumento de 24,4% em comparação com o mesmo período de 2023. Esse crescimento equivale a cerca de 559 mil unidades a mais e é considerado o melhor resultado para os cinco primeiros meses do ano desde 2011.

Os dados mostram que houve um aumento de 14,4% nas vendas de autos leves em comparação com maio de 2023, porém uma queda de 6% em relação a abril. Já o financiamento de veículos pesados cresceu 12,8% em relação ao ano anterior, mas caiu 5,1% em comparação com abril. As vendas financiadas de motos aumentaram 18,1% em relação ao ano passado, no entanto, tiveram uma queda de 1% em relação a abril.

Segundo Gustavo de Oliveira Ferro, gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3, o resultado de maio segue a tendência de crescimento deste ano em relação a 2023. Ele explicou que a queda em comparação com o mês anterior está diretamente relacionada à tragédia que ocorreu no Rio Grande do Sul, impactando diretamente o varejo local e a operação do Detran estadual.

Devido às enchentes no Rio Grande do Sul, o Detran do estado ficou sem operar entre os dias 7 e 25 de maio, o que resultou em um represamento das operações de financiamento de veículos. Com a retomada das atividades no final de maio, parte das operações represadas foi efetivada, enquanto outra parte foi concluída nos primeiros dias de junho. A B3 apontou que os financiamentos de veículos no Rio Grande do Sul representavam 5,8% do total no Brasil até abril, mas em maio esse percentual caiu para 2,6%.

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