Analistas apontam que essa diminuição na taxa de crescimento se deve a uma combinação de fatores econômicos que têm impactado diretamente o poder de compra das famílias. A inflação, especialmente no setor de serviços, tem consumido uma parte significativa da renda disponível para consumo das famílias, enquanto as taxas de juros elevadas dificultam o acesso ao crédito, especialmente em compras de maior valor ou parcelas a longo prazo.
Além disso, o elevado índice de endividamento da população também é uma preocupação. Esse cenário pode limitar a capacidade dos consumidores de parcelar suas compras, os quais se mostram cada vez mais relutantes em assumir novas dívidas. Os itens mais procurados na data tendem a ter preços mais altos, o que torna a situação ainda mais delicada para muitos.
Entre os setores que se beneficiarão do aumento nas vendas, destaca-se o de vestuário, acessórios e calçados, com uma expectativa de crescimento de 9,3%. Este segmento provavelmente será o grande protagonista das compras românticas neste ano. Logo atrás, farmácias e perfumarias também devem registrar um crescimento significativo, com uma projeção de 8% nas vendas.
Portanto, enquanto o Dia dos Namorados se aproxima, as expectativas giram em torno de um leve aumento nas vendas, mas com uma capacidade de compra que pode ser limitada pelas condições econômicas adversas. As empresas terão que se adaptar a essa nova realidade, buscando estratégias que atraiam consumidores em um cenário de contenção de gastos.