Cinco das oito atividades analisadas tiveram resultados positivos em maio. O destaque veio de hipermercados e supermercados, com um aumento de 0,7% nas vendas, sendo o segundo mês seguido de crescimento. Esse segmento representa mais da metade (54,7%) do volume total de vendas do comércio. Outras atividades que também apresentaram evolução positiva incluem outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%), tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).
O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, descreve o resultado como “bastante forte” e atribui o desempenho positivo a fatores como o aumento do emprego, crescimento da massa salarial e maior concessão de crédito. Em contrapartida, as vendas de móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-8,5%) registraram queda.
Na comparação com maio do ano anterior, o comércio brasileiro apresentou um crescimento de 8,1%, com cinco das oito atividades registrando resultados positivos, incluindo outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).
Por outro lado, as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,2%) apresentaram resultados negativos. No setor de combustíveis e lubrificantes, o declínio é atribuído à redução das atividades de transporte no sul do país devido às enchentes.
Em geral, o cenário positivo no comércio reflete a recuperação econômica e o aumento do consumo impulsionado por diversos fatores que têm contribuído para impulsionar o setor.