Os investidores têm demonstrado preferência pelos títulos corrigidos pela Taxa Selic, que corresponderam a 61,5% das vendas em março. Em contrapartida, os títulos vinculados à inflação e os prefixados representaram, respectivamente, 25,4% e 8,6% do total de vendas. Destaque ainda para o Tesouro Renda+ e o Tesouro Educa+, destinados ao financiamento de aposentadorias e ao ensino superior, que angariaram 3,4% e 1,1% das vendas, respectivamente.
A alta taxa de juros básicos praticada pelo Banco Central tem influenciado a procura por papéis corrigidos pela Selic, mesmo com os recentes cortes na taxa, que atualmente está em 10,75% ao ano. O estoque total do Tesouro Direto fechou o mês de março em R$ 133,27 bilhões, com um aumento de 1,39% em relação ao mês anterior, devido ao saldo positivo de R$ 657,6 milhões entre vendas e resgates.
O número de investidores ativos no programa atingiu a marca de 2.553.939, com 292,4 mil novos participantes cadastrados apenas em março. As vendas de até R$ 5 mil representaram a maioria das operações realizadas, totalizando 82,4% do total de vendas.
Observa-se também uma preferência por títulos de curto prazo, com 64,9% das vendas correspondentes a títulos de até cinco anos. O Tesouro Direto, criado em 2002 com o objetivo de democratizar o acesso a investimentos em títulos públicos, continua sendo uma importante ferramenta de captação de recursos para o governo. Para mais informações, os interessados podem acessar o site do Tesouro Direto.
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