No mês passado, as vendas atingiram a marca de R$ 5,764 bilhões, enquanto os resgates totalizaram R$ 3,302 bilhões. Os títulos vinculados à inflação foram os mais procurados, correspondendo a 43,4% do total, seguidos pelos papéis corrigidos pela taxa Selic, com participação de 40,4%. Os títulos prefixados, com juros definidos no momento da emissão, representaram 16,2%.
A preferência pelos títulos indexados à inflação pode ser atribuída à expectativa de alta nos índices nos próximos meses. Já os papéis atrelados à taxa básica de juros se mantêm atrativos devido ao atual patamar da Selic, fixada em 12,25% ao ano e com possibilidade de chegar a 14,25% ao ano até março de 2025.
O estoque total do Tesouro Direto fechou o mês em R$ 150,8 bilhões, com um aumento de 2,5% em relação ao mês anterior e de 19,5% em comparação com novembro do ano passado. O número de investidores cadastrados alcançou a marca de 30.553.287, com um acréscimo de 14,8% nos últimos 12 meses.
Os pequenos investidores demonstraram interesse no Tesouro Direto, com 81,5% das operações realizadas até R$ 5 mil. As vendas de títulos com prazo de até cinco anos representaram 73,3% do total, evidenciando a preferência por papéis de curto prazo.
Criado em 2002, o Tesouro Direto se tornou uma forma popular de aplicação financeira, permitindo que pessoas físicas adquiram títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional. A facilidade de acesso e a diversidade de opções têm atraído cada vez mais investidores, contribuindo para o financiamento das atividades do governo.
O Tesouro Direto, disponível online, oferece aos investidores a oportunidade de aplicar em diferentes modalidades de títulos, com retornos variados de acordo com o mercado financeiro. Com a transparência e segurança proporcionadas pelo programa, o Tesouro Nacional reforça seu compromisso em captar recursos para garantir o cumprimento de suas obrigações financeiras.