O Valor Global de Vendas (VGV) atingiu impressionantes R$ 4,9 bilhões em março e, ao longo do ano, o acumulado totaliza R$ 55,3 bilhões. As Vendas Sobre Oferta (VSO), que medem a proporção de imóveis vendidos em relação ao número total de unidades disponíveis, alcançaram 14,4% neste mês. No cálculo anual, esse percentual se eleva para 61,8%, indicando um mercado em recuperação.
Ademais, março de 2025 também foi um período ativo em termos de lançamentos, com 12.403 unidades residenciais apresentadas. Ao longo dos últimos 12 meses, a soma chega a 118.100 novas unidades disponíveis na capital paulista. O estoque de imóveis para venda foi de 62.500 unidades em março, englobando imóveis em construção, na planta e prontos para habitação. O Valor Global da Oferta (VGO) desse portfólio totalizou R$ 43,4 bilhões.
Dentre os tipos de imóveis, aqueles com dois dormitórios se destacaram, representando 57% dos lançamentos, que somaram 7.032 unidades. Este segmento foi responsável por 67% das vendas e 49% do VGV, além de apresentar o maior VSO, atingindo 15,6%. Os apartamentos com área útil entre 30 m² e 45 m² também mostraram forte desempenho, correspondendo a 58% dos lançamentos e 64% das vendas, com um VSO que chegou a 16,1%.
Os imóveis com valores de até R$ 264 mil dominaram o mercado em termos de lançamentos, vendas e oferta, com um VSO de 18,0%. Por outro lado, imóveis mais caros, acima de R$ 2,1 milhões, geraram o maior Valor Global de Vendas, com 25% do total equivalente a R$ 1,245 bilhões.
Geograficamente, a Zona Sul de São Paulo destacou-se com 31% dos lançamentos e 36% das vendas, enquanto a Zona Oeste liderou em termos de VGO, correspondendo a 37% do total. Esses dados demonstram uma dinâmica de mercado robusta, refletindo a contínua evolução do setor imobiliário na cidade.









