ECONOMIA – Transporte Aéreo Impulsiona Crescimento de 1,7% no Setor de Serviços em Junho, Segundo IBGE

O segmento de transporte aéreo foi o principal impulsionador do crescimento de 1,7% observado no setor de serviços entre maio e junho deste ano. Esta informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (13), no Rio de Janeiro. Segundo os dados apresentados, o transporte aéreo registrou um aumento significativo de 11,4% no período, destacando-se como a maior contribuição individual para o avanço do setor de serviços.

Rodrigo Lobo, pesquisador do IBGE, atribuiu esse crescimento à queda nos preços das passagens aéreas em junho. “A baixa nos preços das passagens aéreas teve uma influência importante para explicar esse crescimento no transporte aéreo”, pontuou Lobo.

Além do transporte aéreo, outros segmentos também desempenharam papéis cruciais no crescimento de 1,7% dos serviços de maio para junho. Entre eles, destacam-se a organização de eventos, programas de fidelidade de cartões e transporte dutoviário, mostrando a diversidade de fatores que influenciaram positivamente o setor durante este período.

Com esse avanço de 1,7% registrado em junho, o setor de serviços atingiu um patamar recorde. Todas as cinco atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram crescimento: transportes com 1,8%, informação e comunicação com 2%, serviços profissionais, administrativos e complementares com 1,3%, outros serviços com 1,6%, e serviços prestados às famílias com um aumento de 0,3%.

Em um destaque à parte, o agregado de atividades turísticas também exibiu um desempenho positivo, com um crescimento de 3,4% após um pequeno recuo de 0,4% em maio. Esse segmento está agora 7,7% acima do nível registrado antes da pandemia, em fevereiro de 2020, e marginalmente abaixo do pico histórico atingido em fevereiro de 2014.

O IBGE anunciou ainda que a partir de setembro começará a incluir novos estados em sua pesquisa sobre o desempenho das atividades turísticas. Atualmente, a análise abrange 12 unidades da federação, mas passará a incluir os estados do Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Mato Grosso. Com isso, estarão sob escrutínio do instituto um total de 17 estados, além do Distrito Federal, contribuindo para um panorama mais abrangente e detalhado do setor. Essa expansão na pesquisa é uma resposta à crescente importância do turismo na economia brasileira e visa fornecer dados mais precisos para orientar políticas públicas e investimentos no setor.

No contexto geral, os recentes dados do IBGE refletem uma recuperação robusta e diversificada do setor de serviços, com destaque para a influência positiva de iniciativas promocionais no transporte aéreo e a retomada gradual de segmentos essenciais como o turismo. Esses avanços são sinais promissores para a continuidade da recuperação econômica no país.

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