Segundo a montadora, a reabertura da planta de motores pode levar meses. Diante desse cenário, a empresa está considerando alternativas para a retomada da produção, incluindo a busca por fornecimento de motores em outras unidades da Toyota ao redor do mundo. Essa estratégia visa minimizar o impacto da paralisação sobre as operações nas fábricas de Sorocaba e Indaiatuba.
A suspensão das atividades trouxe à tona a necessidade de medidas imediatas para lidar com a situação dos trabalhadores. A Toyota propôs a implementação de um programa de suspensão temporária do contrato de trabalho, conhecido como layoff, que consiste em manter o vínculo empregatício enquanto os funcionários ficam sem trabalhar e sem receber o salário integral. Os trabalhadores terão a oportunidade de participar de uma assembleia virtual, que acontecerá a partir desta sexta-feira, onde poderão deliberar sobre a aceitação da proposta de layoff. A decisão deve ser tomada até o dia 28, permitindo que os funcionários expressem suas opiniões e votem sobre o assunto.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Automobilísticas da região afirmou que a empresa se comprometeu a manter os empregos de todos os colaboradores da unidade de Porto Feliz, assegurando também a manutenção dos benefícios previamente negociados. Em resposta a questionamentos sobre a proposta em andamento, a Toyota confirmou que detalhes adicionais seriam apresentados em breve, com a expectativa de uma rápida aprovação para mitigar os efeitos da crise acionada pela tempestade. A situação evidencia o impacto que eventos climáticos podem ter na indústria e a necessidade urgente de soluções tanto para a produção quanto para os trabalhadores afetados.