As atividades foram oficialmente retomadas nesta segunda-feira, 3 de outubro, e a reintegração da produção será feita de forma gradual. Para esta fase inicial, a Toyota utilizará motores e componentes importados de suas fábricas em outros países. O foco da produção será nas versões híbridas dos populares modelos Corolla e Corolla Cross, que já são altamente procurados no mercado brasileiro.
Em comunicado anterior, a empresa havia declarado que somente em janeiro de 2026 a linha de produção voltará a incluir veículos equipados com motores convencionais. Isso inclui os mesmos modelos, Corolla e Corolla Cross, mas com motorização tradicional, que são essenciais não apenas para o mercado interno, mas também para exportação.
A tempestade que causou os danos significativos à fábrica de Porto Feliz também teve um forte impacto na população local. Dados da Defesa Civil do estado de São Paulo revelam que houve 33 ocorrências relacionadas ao evento climático, resultando em 24 feridos, oito pessoas desabrigadas e 33 desalojadas. A situação foi alarmante, com alagamentos, quedas de árvores e desabamentos registrados em várias cidades, incluindo Rancharia, Ourinhos, Santa Fé do Sul, Presidente Prudente e Presidente Venceslau.
Particularmente em Porto Feliz, o vento forte danificou o telhado da fábrica, e o evento extremo também trouxe consequências trágicas, como o ferimento de dez trabalhadores e a necessidade de abrigar pessoas que perderam suas casas. Em Osasco, por sua vez, a situação não foi menos grave, com o desabamento de telhados em três residências, resultando em mais famílias forçadas a deixar suas moradias.
Com a reabertura da produção, a Toyota busca não apenas recuperar sua capacidade produtiva, mas também contribuir para a recuperação econômica da região, que vem enfrentando sérios desafios em decorrência das intempéries.









