Haddad destacou que, sob a perspectiva do Brasil, essa tensão não é apenas desnecessária, mas também alimentada por ações internas, referindo-se a algumas figuras políticas, como o deputado Eduardo Bolsonaro. Este, que se licenciou do cargo para defender ações contrárias aos interesses da economia nacional enquanto estava nos EUA, é alvo de investigações por suas atuações. A menção ao papel de Eduardo na articulação com o governo norte-americano sugere que o cenário político interno pode impactar as relações internacionais.
O ministro ressaltou que as negociações estão sob a coordenação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que mantém um diálogo ativo com o secretário de Comércio dos EUA. Haddad enfatizou a necessidade de aguardar o dia 1º de agosto para compreender a verdadeira escala das tarifas que serão aplicadas, já que até o momento não houve uma resposta oficial do governo americano às propostas do Brasil.
Alckmin, por sua vez, reiterou que a comunicação com os representantes norte-americanos está em evolução. Ele revelou planos de viajar aos EUA para se encontrar com o secretário da Fazenda americano, além de mencionar a dificuldade em estabelecer um contato até o momento devido à agenda ocupada do官á. O foco das autoridades brasileiras permanece em encontrar soluções que minimizem o impacto das tarifas, buscando um ambiente de cooperação em vez de conflito.
A situação ressalta a complexidade das relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, e a importância de um entendimento que beneficie ambas as partes, especialmente em tempos de tensões políticas e econômicas.