Essa modalidade de crédito rotativo é conhecida por ter as taxas mais altas do mercado, o que faz com que a queda de 18,6 pontos percentuais em 12 meses seja uma boa notícia para os consumidores. A medida ainda está em fase de impacto gradual nos dados estatísticos, pois só atinge novos financiamentos.
No caso do cheque especial, a taxa média teve um aumento de 2,7 pontos percentuais em agosto, chegando a 134,3% ao ano. Essa alta está relacionada ao fim da redução da taxa Selic e ao aumento da inadimplência, que influenciam diretamente nos juros médios dessa modalidade.
Para as pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito com recursos livres atingiu 51,9% ao ano em agosto, com uma leve queda de 0,2 ponto percentual no mês e uma diminuição de 5,9 pontos em 12 meses. É importante destacar que esses dados não consideram os créditos com juros subsidiados concedidos por bancos oficiais.
Além disso, o endividamento das famílias teve um aumento de 0,2 ponto percentual em julho, chegando a 47,9%, enquanto o comprometimento da renda apresentou uma alta de 0,4 ponto percentual, ficando em 26,6%. Esses indicadores são fundamentais para compreender a situação financeira dos brasileiros e como estão lidando com suas dívidas.
Com o recente aumento da Taxa Selic para 10,75% ao ano, definido pelo Copom, é provável que as taxas de juros para as pessoas físicas aumentem nos próximos meses. Os dados de setembro só serão divulgados no final de outubro, trazendo mais informações sobre o cenário econômico do país.