Para este ano, a estimativa de crescimento do PIB foi reduzida de 1,99% para 1,98%. Já para 2026, a projeção se manteve em 1,6%. As perspectivas para 2027 e 2028 são de expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente. Em contrapartida, o dólar deve encerrar o ano a R$ 5,95, enquanto em 2026 a previsão é de R$ 6.
No que diz respeito à inflação, a estimativa para o IPCA também sofreu ajustes. Para 2025, a projeção caiu de 5,66% para 5,65%, ainda acima do teto da meta estabelecida pelo BC, que é de 3%. Em fevereiro, a inflação oficial foi de 1,31%, impulsionada pelo aumento da energia elétrica.
A decisão do Copom de elevar a Selic reflete a preocupação em conter a demanda aquecida e controlar a inflação. O aumento da taxa básica de juros, que já está em 14,25% ao ano, é uma estratégia para desacelerar a economia e evitar pressões inflacionárias.
O comunicado do Copom indicou que a economia brasileira está aquecida, mas com sinais de moderação no crescimento. O órgão alertou para o risco de que a inflação de serviços continue alta e se comprometeu a monitorar a política econômica do governo.
Para as próximas reuniões, a expectativa é de que o Copom eleve a Selic em menor magnitude em maio. Até o final deste ano, a previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica de juros atinja 15% ao ano, com reduções nas projeções para os anos seguintes.
Em resumo, a elevação da taxa Selic mostra a preocupação em manter a inflação sob controle, mesmo que isso possa impactar no crescimento econômico. A política monetária adotada pelo Banco Central visa equilibrar os impulsos inflacionários e estimular um crescimento sustentável para a economia brasileira.