Segundo o levantamento, a população desocupada no país atingiu 7,8 milhões de pessoas no mês de maio, o que representa uma diminuição de 751 mil em relação ao trimestre anterior e 1,2 milhão em comparação ao mesmo período de 2023. Enquanto isso, a população ocupada atingiu um recorde de 101,3 milhões de pessoas, um aumento significativo em relação aos trimestres anteriores.
A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, apontou que o crescimento no número de ocupados tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto formais como informais. Ela destacou que o número de empregados com carteira assinada atingiu um recorde, assim como o contingente de empregados sem carteira.
Além disso, houve um crescimento na criação de vagas em setores como administração pública, educação, saúde e serviços sociais, enquanto outros, como o setor de transporte, registraram uma redução no número de empregados.
O rendimento médio dos trabalhadores no trimestre encerrado em maio apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e um aumento de 5,6% na comparação anual. A massa de rendimentos dos trabalhadores também atingiu um recorde, o que pode movimentar a economia do país.
Outro destaque da pesquisa foi o recorde no número de trabalhadores com contribuição para a previdência social, o que sugere uma melhora na proteção social no país. A taxa de informalidade, por sua vez, se manteve em 38,6% da população ocupada.
Esses resultados refletem uma tendência positiva no mercado de trabalho brasileiro, com aumento no número de empregados e recorde em diversos indicadores relacionados ao emprego e renda dos trabalhadores.