No final de julho, o Brasil contava com 6,118 milhões de pessoas desocupadas, o menor número desde o último trimestre de 2013, que registrou 6,1 milhões de desocupados. Em contrapartida, o total de pessoas com emprego no país atingiu um recorde de 102,4 milhões, refletindo uma recuperação significativa na geração de vagas no mercado.
Outro destaque positivo deste trimestre foi o aumento no número de trabalhadores com carteira assinada, que chegou a 39,1 milhões. Esse avanço corroborou a tendência de formalização do emprego, um aspecto crucial para a segurança econômica dos trabalhadores e para o fortalecimento da arrecadação tributária.
Os dados divulgados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que analisa a situação do mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais. A pesquisa abrange diversas formas de ocupação, incluindo empregos com e sem carteira assinada, trabalhos temporários e atividades autônomas. Vale ressaltar que apenas aqueles que estão ativamente em busca de emprego são contabilizados como desocupados.
A divulgação dos dados, inicialmente programada para 29 de agosto, foi adiada em 18 dias devido a problemas técnicos enfrentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do contratempo, os números apresentados trazem uma perspectiva otimista, alinhando-se ao desejo coletivo de uma recuperação sólida da economia nacional. Este novo cenário poderá impactar positivamente a confiança do consumidor e dos investidores, incentivando um ciclo de crescimento econômico mais robusto nos próximos meses.