No decorrer do dia, a moeda americana oscilou, atingindo um pico de R$ 5,63 logo após o meio-dia, mas após a divulgação do tarifaço, que incluirá uma lista de exceções, sua cotação caiu para R$ 5,55. Entretanto, a moeda voltou a se valorizar no final das negociações. Apesar dessa alta, o real se manteve em um desempenho positivo em comparação com outras moedas de países emergentes, refletindo a força do dólar globalmente, impulsionada por acordos recentes dos Estados Unidos com a União Europeia e a possibilidade de novas sanções contra a Índia.
Em paralelo, o euro também registrou recuo e fechou a menos de R$ 6,40 pela primeira vez desde o início do mês, finalizando o dia em R$ 6,38, uma queda de 0,7%.
O dia favorável para a B3 se deu, em parte, pela confirmação de uma lista de cerca de 700 produtos que estarão isentos do tarifaço, incluindo matérias-primas como petróleo, celulose, minerais e alimentos como suco e polpa de laranja. Essa decisão parece ter aliviado os investidores, que reagiram positivamente, refletindo em ações do setor de aviação, logística e celulose, que valorizaram-se no mercado.
Outro fator que influenciou a reação positiva do mercado foi o adiamento do início das medidas comerciais para 6 de agosto, dando mais tempo para que as empresas se ajustem às novas condições. Assim, embora o tarifaço possa representar desafios para alguns setores, também pode trazer oportunidades de adaptação e crescimento em outros, revelando a complexidade do cenário econômico atual.