O aumento de R$ 0,30 na tarifa representa um reajuste de aproximadamente 6% e não se restringe apenas aos ônibus urbanos. Este novo valor será aplicado igualmente aos sistemas de transporte integrado, incluindo os BRTs e VLTs, bem como às vans e aos populares “cabritinhos”. Essa atualização, segundo o decreto, se baseia nos parâmetros definidos pela legislação municipal e em acordos judiciais firmados entre a prefeitura, o Ministério Público e os consórcios responsáveis pela operação do transporte, como Intersul, Transcarioca, Internorte e Santa Cruz.
Importante destacar que, apesar da nova tarifa estipulada de R$ 5, os consórcios operacionais serão pagos a um valor de R$ 6,60 por passageiro. Essa diferença é coberta por subsídios da prefeitura, que considera a remuneração por quilômetro rodado, uma prática comum para garantir a sustentabilidade do sistema de transporte público. Este subsídio é parte de um modelo que visa equilibrar as contas do transporte coletivo da cidade, ao mesmo tempo em que tenta garantir um serviço de qualidade para a população.
Essa modificação na tarifa sempre gera reações entre os usuários e especialistas em transporte, que debatem os impactos sobre a acessibilidade e a qualidade do serviço. Com o aumento do custo, muitos passageiros expressam preocupações sobre a viabilidade econômica do uso do transporte público e as opções disponíveis para aqueles com renda mais baixa. O debate sobre o custo e a eficiência do transporte coletivo no Rio de Janeiro continua sendo uma questão central nas agendas de mobilidade urbana, refletindo as necessidades e desafios de milhões de cariocas que dependem diariamente dessas opções de locomoção.
