Uma das principais decisões do conselho foi destinar 30% da cota do FNE especificamente para o setor de infraestrutura, com o objetivo de apoiar projetos considerados prioritários pelos estados e municípios abrangidos pela Sudene. Este repasse será viabilizado através de parcerias público-privadas e concessões, fortalecendo a colaboração entre setores público e privado e facilitando a implementação de projetos de grande impacto na infraestrutura da região.
Na mesma reunião também foram aprovadas as diretrizes e prioridades do FNE para o ano de 2025. Entre os critérios discutidos, destacam-se as recentes políticas setoriais, como a Nova Indústria Brasil, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano de Transição Ecológica. Além disso, as decisões foram fundamentadas em avaliações abrangentes sobre os impactos econômicos e sociais dos recursos do FNE entre 2000 e 2018. Este período foi estudado para verificar a eficiência, eficácia e efetividade dos investimentos, bem como o retorno econômico e social proporcionado pelo fundo.
A abrangência da Sudene inclui não somente todos os estados da região Nordeste, mas também 249 municípios dos estados de Minas Gerais e 31 municípios do Espírito Santo. Este território extenso apresenta diversificados desafios e oportunidades, o que reforça a necessidade de uma gestão criteriosa e orientada por políticas sólidas e análises de impacto.
A decisão do Conselho Deliberativo da Sudene representa um passo significativo para o desenvolvimento sustentável e equilibrado do Nordeste brasileiro. A partir da otimização dos recursos do FNE, espera-se fomentar o crescimento econômico, gerando empregos e melhorando a infraestrutura regional, enquanto se alinham com prioridades setoriais emergentes e estratégias de longo prazo.