ECONOMIA – Sudene Reprograma Fundo Constitucional do Nordeste com Adicional de R$ 2 Bi e Define Prioridades para Infraestrutura e 2025

Em uma reunião realizada nesta quinta-feira (15) no Recife, o Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) aprovou a reprogramação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que agora contará com um adicional de R$ 2 bilhões em seu orçamento para este ano. Com este incremento, os recursos disponíveis para a área de atuação da Sudene somam R$ 39,88 bilhões. Este montante será distribuído de forma detalhada entre diferentes portes, setores, estados, atividades prioritárias e programas de crédito, garantindo uma alocação estratégica e eficiente dos recursos.

Uma das principais decisões do conselho foi destinar 30% da cota do FNE especificamente para o setor de infraestrutura, com o objetivo de apoiar projetos considerados prioritários pelos estados e municípios abrangidos pela Sudene. Este repasse será viabilizado através de parcerias público-privadas e concessões, fortalecendo a colaboração entre setores público e privado e facilitando a implementação de projetos de grande impacto na infraestrutura da região.

Na mesma reunião também foram aprovadas as diretrizes e prioridades do FNE para o ano de 2025. Entre os critérios discutidos, destacam-se as recentes políticas setoriais, como a Nova Indústria Brasil, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano de Transição Ecológica. Além disso, as decisões foram fundamentadas em avaliações abrangentes sobre os impactos econômicos e sociais dos recursos do FNE entre 2000 e 2018. Este período foi estudado para verificar a eficiência, eficácia e efetividade dos investimentos, bem como o retorno econômico e social proporcionado pelo fundo.

A abrangência da Sudene inclui não somente todos os estados da região Nordeste, mas também 249 municípios dos estados de Minas Gerais e 31 municípios do Espírito Santo. Este território extenso apresenta diversificados desafios e oportunidades, o que reforça a necessidade de uma gestão criteriosa e orientada por políticas sólidas e análises de impacto.

A decisão do Conselho Deliberativo da Sudene representa um passo significativo para o desenvolvimento sustentável e equilibrado do Nordeste brasileiro. A partir da otimização dos recursos do FNE, espera-se fomentar o crescimento econômico, gerando empregos e melhorando a infraestrutura regional, enquanto se alinham com prioridades setoriais emergentes e estratégias de longo prazo.

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