Em 2024, Sorriso alcançou o impressionante valor de R$ 7,2 bilhões em produção agrícola, figurando no topo do ranking nacional. Este expressivo resultado é atribuído principalmente ao cultivo da soja, que, com uma colheita de 2,08 milhões de toneladas, representa cerca de 46% do total da produção. O volume gerado pela soja corresponde a aproximadamente R$ 3,3 bilhões, solidificando a importância da oleaginosa na economia local.
Além da soja, Sorriso também se destaca na produção de milho, com um valor de R$ 2,4 bilhões, e ocupa posições relevantes na produção de feijão e algodão, com R$ 195,7 milhões e R$ 1,3 bilhão, respectivamente. Esses números foram revelados em uma recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelou que o Brasil, em sua totalidade, atingiu um valor de produção agrícola de R$ 783,2 bilhões.
Apesar do seu impressionante desempenho, Sorriso não é a líder na produção de soja no país. Esse título pertence a São Desidério, na Bahia, que obteve uma produção ligeiramente superior, alcançando 2,09 milhões de toneladas e um valor de R$ 3,7 bilhões. É importante ressaltar que o Brasil continua a ser o maior produtor de soja do mundo, com uma produção total que chegou a 144,5 milhões de toneladas em 2024. Dentre as dez cidades que lideram a produção agrícola no país, a grande maioria tem a soja como seu principal produto, com exceção de Sapezal e Campo Novo do Parecis, que são impulsionadas pelo cultivo do algodão.
A predominância do Mato Grosso no ranking nacional é inegável. Seis cidades do estado estão entre as dez primeiras em termos de valor de produção agrícola, demonstrando a força e a relevância do estado como um dos principais celeiros do Brasil. Atualmente, Mato Grosso representa 15,4% do valor total da produção agrícola nacional, uma diferença de apenas 0,3 pontos percentuais em relação a São Paulo. Em contraste, o Paraná, que já figurou como um dos principais estados produtores, perdeu posições devido a dificuldades climáticas que afetaram sua safra de verão.
Essas dinâmicas refletem não apenas o potencial agrícola do Brasil, mas também as nuances e os desafios enfrentados pelos produtores em um setor vital para a economia do país. A evolução e os desdobramentos da produção agrícola continuarão a moldar o futuro do agronegócio brasileiro.