De acordo com o BC, o Governo Central, que inclui o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, registrou um superávit de R$ 83,1 bilhões em janeiro. Já os governos regionais tiveram um superávit de R$ 22,0 bilhões, enquanto as empresas estatais apresentaram um déficit de R$ 1 bilhão.
No acumulado de 12 meses, o déficit primário ficou em R$ 45,6 bilhões em janeiro, correspondendo a 0,38% do Produto Interno Bruto (PIB). Os juros nominais do setor público consolidado totalizaram R$ 40,4 bilhões no mês, em comparação com os R$ 79,9 bilhões registrados em janeiro de 2024.
Uma contribuição significativa para a redução dos juros nominais foram as operações de swap cambial, que geraram um ganho de R$ 36 bilhões em janeiro, enquanto no mesmo período do ano anterior houve uma perda de R$ 10 bilhões.
O resultado nominal do setor público consolidado, que engloba o superávit primário e os juros nominais, foi superavitário em R$ 63,7 bilhões em janeiro. Já a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) fechou o ano de 2024 em R$ 7,2 trilhões, equivalente a 60,8% do PIB.
No que diz respeito à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que engloba o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais, o resultado foi de 75,3% do PIB em janeiro, totalizando R$ 8,9 trilhões. Esses números refletem resgates líquidos de dívida, variação do PIB nominal, valorização cambial e juros nominais apropriados.
Em resumo, os dados econômicos apresentados demonstram uma evolução positiva nas contas públicas, com melhorias tanto no superávit primário quanto na redução da dívida em relação ao PIB. Esses resultados refletem as políticas adotadas pelo governo visando o equilíbrio fiscal e a sustentabilidade econômica a longo prazo.
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