ECONOMIA – Setor de Serviços Registra 15,2 Milhões de Empregos em 2023, Aumento de 7,1% em Relação ao Ano Anterior

Em 2023, o setor de serviços no Brasil alcançou um marco histórico, empregando um total de 15,2 milhões de pessoas, o que representa um aumento significativo de 7,1% em comparação com os 14,2 milhões de trabalhadores registrados no ano anterior. Essa expansão reflete não apenas a recuperação econômica do país após as dificuldades impostas pela pandemia de COVID-19, mas também uma mudança robusta nas dinâmicas de trabalho e nas demandas do mercado.

Quando analisamos os números em relação a 2019, ano que precedeu a crise sanitária, o crescimento se torna ainda mais impressionante: houve um aumento de 18,3%, com a adição de cerca de 2,4 milhões de novos empregos no setor. Esses dados são provenientes da recente Pesquisa Anual de Serviços, realizada por uma importante instituição de estatísticas do Brasil. Esse levantamento abrange diversas áreas de atuação, como alimentação, transporte, comunicação, turismo e até serviços culturais, mas exclui instituições do setor financeiro.

Dentre as 34 atividades investigadas, cinco delas foram responsáveis por quase half (47%) de todos os empregos gerados. Os serviços de alimentação se destacaram, contribuindo com 1,8 milhão de postos de trabalho, seguidos por serviços técnico-profissionais, trabalho em edifícios e atividades paisagísticas, e apoio administrativo. Essas áreas não só geraram emprego, mas também desempenharam um papel crucial na recuperação econômica do Brasil.

Falando sobre remuneração, o setor de serviços abrigava 1,7 milhão de empresas que, juntas, distribuíram R$ 592,5 bilhões em salários e outras formas de compensação aos trabalhadores. Assim, a média de pagamento ficou em cerca de 2,3 salários mínimos por funcionário. Analisando a distribuição de salários por regiões, os dados demonstram que as maiores remunerações foram registradas em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal, enquanto os menores salários foram observados no Acre, Roraima e Piauí.

Por fim, em termos de faturamento, as empresas de serviços obtiveram uma receita bruta de R$ 3,4 trilhões, com São Paulo liderando as cifras, representando 45% do total. A pesquisa também destacou uma troca entre os segmentos de maior participação na receita líquida, onde os serviços profissionais e administrativos ocuparam o topo, superando os serviços de transporte.

Essas informações não apenas fornecem uma visão abrangente da situação atual do mercado de trabalho no Brasil, mas também indicam tendências que podem ter impacto a longo prazo na economia nacional e nas vidas dos trabalhadores. A melhoria nos indicadores de emprego e salários sinalizam um horizonte mais promissor em um setor que é fundamental para o crescimento econômico do país.

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