ECONOMIA – Setor automotivo atinge recorde em 2024 e projeta crescimento de 5,6% nas vendas para 2025, segundo Anfavea.

A indústria automotiva brasileira tem motivos de sobra para comemorar os resultados alcançados em 2024. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o setor teve o maior crescimento do mercado desde 2007 e o Brasil se destacou como o país de maior expansão entre os dez principais mercados globais.

De acordo com a Anfavea, o setor automotivo viveu o maior ciclo de investimentos da história, totalizando R$ 180 bilhões, e o segundo semestre foi o melhor em vendas dos últimos dez anos. Além disso, foram gerados cerca de 100 mil novos empregos ao longo do ano.

O presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, ressaltou a performance do Brasil em relação aos demais mercados mundiais e projetou um aumento de 5,6% nas vendas para 2025. A expectativa é fechar o ano com 2,65 milhões de veículos emplacados, representando um crescimento de 15% em comparação com 2023.

Destaque para o segmento de veículos pesados, com aumento estimado de 15% nas vendas de caminhões e 8,5% nos ônibus. Para o próximo ano, a Anfavea prevê a venda de 2,802 milhões de unidades, com incremento de 5,6% em relação a 2024.

As exportações também tiveram um desempenho positivo, com destaque para o aumento dos embarques para a Argentina e Uruguai a partir de julho. Para 2025, a projeção da Anfavea é que as vendas ao exterior alcancem 428 mil unidades, um aumento de 6,2%.

No que diz respeito aos empregos, a indústria automotiva projeta a criação de 10 mil vagas diretas e destaca a geração de mais de 100 mil postos de trabalho em toda a cadeia produtiva. O presidente da Anfavea ressaltou a importância do setor, responsável por 1,3 milhão de empregos de alta qualificação, e destacou o potencial de novas vagas com os investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

Os números positivos refletem a retomada do setor automotivo brasileiro e mantêm as perspectivas otimistas para o próximo ano, com projeções de crescimento e investimentos que prometem impulsionar ainda mais a indústria.

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