ECONOMIA – Setor Aéreo Brasileiro Registra Recorde de 11,6 milhões de Passageiros em Julho, Atraindo Mais Turistas e Aumentando Demanda e Oferta de Voos.

Em julho, o setor aéreo brasileiro estabeleceu um recorde histórico ao transportar 11,6 milhões de passageiros, englobando tanto os voos internos quanto os internacionais. Esta marca representa o maior volume de passageiros já registrado em um único mês, desde o início da série histórica, em janeiro de 2000. Esse crescimento é um indicativo claro da recuperação e do fortalecimento do transporte aéreo, especialmente após as dificuldades impostas pela pandemia.

No segmento de voos domésticos, observou-se a movimentação de aproximadamente 9 milhões de passageiros, marcando um aumento significativo de 5,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A demanda por assentos, que é medida pela multiplicação do número de passageiros pagantes pelos quilômetros voados, cresceu 8,2%, enquanto a oferta de assentos disponíveis aumentou em 6,2%. Esses números revelam um cenário otimista para o mercado interno, onde as companhias aéreas estão atendendo a uma demanda crescente por viagens.

Por outro lado, o setor internacional também se destacou, com 2,6 milhões de passageiros transportados em julho, um impressionante crescimento de 13,6% em relação ao ano anterior. Tanto a demanda quanto a oferta neste segmento aumentaram em torno de 12,2%, refletindo a vontade dos brasileiros de viajar para o exterior e a atratividade do Brasil como destino turístico.

A relevância do Brasil no turismo mundial é corroborada por dados recentes que apontam o país na quinta posição entre os destinos das Américas que mais recebem visitantes estrangeiros. Em 2024, o Brasil superou a Argentina, e agora ocupa uma posição de destaque, logo atrás de potências como Estados Unidos, México e Canadá. O país recebeu 6,8 milhões de turistas internacionais no último ano, consolidando seu status como um destino atrativo.

Entretanto, o setor de cargas enfrenta algumas flutuações. A movimentação de cargas nacionais viu uma queda de 3,8%, totalizando 39,1 mil toneladas. Já as cargas internacionais apresentaram leve alta de 0,8%, atingindo 76 mil toneladas. No geral, o total de toneladas processadas ficou em 115,1 mil, com uma leve diminuição de 0,8% em relação ao ano anterior. Esse panorama sugere que, apesar do avanço no transporte de passageiros, o setor de cargas ainda precisa encontrar um caminho mais sólido para a recuperação.

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