Entre os dados que serão divulgados nessa ocasião, estão as transferências de lucros de filiais brasileiras para matrizes no exterior, assim como os gastos de turistas brasileiros em outros países. Já as estatísticas monetárias e de crédito, que seriam divulgadas em 27 de setembro, só serão conhecidas em 7 de novembro, também nos mesmos horários.
Esses números incluem as taxas médias de juros do cheque especial e do cartão de crédito, tanto no modalidade rotativo quanto parcelado. As estatísticas fiscais, por sua vez, que deveriam ser divulgadas na próxima segunda-feira (30), serão adiadas para o dia 8 de novembro, nos mesmos horários das publicações anteriores.
A mobilização dos servidores do Banco Central começou em julho, e a categoria apresenta algumas reivindicações. Eles estão solicitando a reestruturação da carreira e a criação de um bônus de produtividade semelhante ao já existente para a Receita Federal. Além disso, pedem também a equiparação da remuneração dos servidores com a dos procuradores do Banco Central.
Segundo os funcionários, economistas com anos de experiência no órgão recebem salários inferiores aos dos procuradores devido à inclusão de honorários nos vencimentos da área jurídica do Banco Central. Vale destacar que no ano passado, os servidores realizaram uma operação padrão de janeiro a abril, além de duas greves nos meses de abril e maio.
Com o adiamento da divulgação dos indicadores, espera-se que o Banco Central consiga solucionar as demandas dos servidores e normalizar suas operações o mais rápido possível. É importante que o órgão retome suas atividades plenamente para garantir a transparência e o acesso a informações econômicas cruciais para o país.