ECONOMIA – Serviços no Brasil crescem 0,2% em abril, marcando a terceira alta consecutiva; transporte impulsiona resultados, apesar de quedas em outras atividades.

Em abril de 2023, o volume de serviços no Brasil registrou um crescimento marginal de 0,2% em relação ao mês anterior, marcando a terceira alta consecutiva desse indicador. Os dados mais recentes, apurados pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), revelam que o setor já havia apresentado aumentos de 0,4% em março e 0,9% em fevereiro, sinalizando uma tendência de recuperação nas atividades deste segmento.

Além do desempenho mensal, o setor exibiu números impressionantes em análises anuais e acumuladas. No comparativo com abril do ano passado, o crescimento foi de 1,8%, mostrando resiliência em um cenário econômico desafiador. Em termos acumulados, os resultados também foram positivos: houve um avanço de 2,2% no acumulado do ano até abril e um notável crescimento de 2,7% em relação aos últimos 12 meses.

Embora a receita nominal tenha permanecido estável entre março e abril, é importante destacar que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve um aumento expressivo de 7,1%. Além disso, o acumulado do ano e o acumulado em 12 meses também refletiram crescimento de 7,5%, evidenciando uma recuperação significativa.

O aumento de 0,2% em abril foi impulsionado exclusivamente pelo setor de transportes, que avançou 0,5% com a contribuição de serviços auxiliares ao transporte e correios. Dentro desse segmento, o transporte de passageiros também se destacou ao crescer 1,8%, embora o transporte de cargas tenha registrado uma leve desaceleração de 0,3%.

Por outro lado, as demais atividades dentro do setor de serviços enfrentaram quedas. As categorias de “outros serviços”, “serviços profissionais e administrativos”, “informação e comunicação” e “serviços prestados às famílias” apresentaram retrações entre 0,1% e 2,3%, evidenciando a heterogeneidade do setor.

Além disso, o agregado de atividades turísticas teve um desempenho positivo, com um crescimento de 3,2% de março para abril, após uma leve retração em março. Esses dados ilustram a complexidade e as dinâmicas do setor de serviços brasileiro em um cenário de recuperação econômica gradual.

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