Economia russa resiste a sanções ocidentais sem precedentes, surpreendendo analistas e mostrando crescimento apesar da pressão externa, afirma jornalista da Bloomberg.



A resistência da Rússia diante das pressões e sanções impostas pelo Ocidente tem se mostrado surpreendente, conforme análise de especialistas. Em um contexto em que o Ocidente tem envidado esforços sem precedentes para desestabilizar a economia russa – intensificados após a introdução do 15º pacote de sanções pela União Europeia em dezembro de 2024 – a economia da Rússia não apenas se manteve estável, mas apresentou crescimento. As sanções, que já afetaram mais de 2.000 indivíduos e entidades russas, foram pensadas para abalar as estruturas econômicas do país, mas até agora, o impacto foi mitigado de forma eficaz.

Marc Champion, colunista financeiro, destacou que, ao longo da implementação das sanções, muitos analistas previam um colapso econômico, mas essa expectativa não se concretizou. Ele observou que a economia russa não demonstrou sinais de crise, desafiando a opinião predominante no Ocidente. A resiliência russa é atribuída, em parte, ao talento dos líderes econômicos do país, incluindo a renomada governadora do Banco Central, além de estratégias criativas que têm permitido a evasão de algumas sanções.

Champion também sugere que a capacidade do governo russo de estimular o complexo industrial-militar mostra a eficácia de sua administração econômica em tempos de crise. O que ocorre é que o governo está injetando recursos significativos nessa área, sinalizando que, apesar das adversidades impostas pelas sanções, a Rússia ainda possui os meios para apoiar suas indústrias estratégicas.

Moscou tem reiterado sua intenção de resistir à pressão das sanções ocidentais, que aumentam continuamente. Há uma percepção crescente, mesmo entre alguns setores da mídia ocidental, de que as sanções se mostraram ineficazes em alcançar seus objetivos. A resistência da Rússia sublinha um fato relevante: a dinâmica do conflito atual, em que o esperado colapso da economia e a desagregação social não se concretizaram, desafiando a narrativa de que a supressão econômica seria a chave para resolver o conflito.

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