O risco fiscal manteve-se como a maior preocupação em relação à última pesquisa, realizada em agosto, quando já era mencionado por 41% das instituições consultadas. Em segundo lugar, os riscos internacionais foram apontados por 27% das instituições como uma preocupação relevante, destacando-se o aumento das preocupações relacionadas às eleições nos Estados Unidos, a escalada dos conflitos geopolíticos, a desaceleração da economia chinesa e a política monetária e atividade econômica nos EUA.
Em relação ao risco de inadimplência e atividade econômica interna, mesmo que citados por 12% das instituições consultadas, o Banco Central ressaltou que esse tipo de risco ainda é limitado, mas há uma leve tendência de aumento da probabilidade de sua ocorrência.
Por outro lado, as instituições financeiras demonstraram uma visão mais positiva em relação ao ciclo de crescimento econômico, com um aumento no número de instituições que consideram a atual fase como “expansão” e “boom”. Além disso, o índice de confiança na estabilidade do Sistema Financeiro Nacional continua alto, com um aumento na margem, indicando a confiança do mercado no setor financeiro.
A pesquisa foi realizada com 89 instituições financeiras, incluindo bancos, cooperativas de crédito, instituições de pagamento e gestoras de recursos, no período entre 21 de outubro e 8 de novembro. Neste cenário de análise dos riscos e perspectivas para a estabilidade financeira, as instituições financeiras se mantêm atentas e estrategicamente posicionadas para enfrentar os desafios que o mercado possa apresentar nos próximos anos.