Ainda segundo informações do ministério, o Kuwait também suavizou suas restrições, especialmente em relação à carne de frango originária do estado do Rio Grande do Sul e do município de Montenegro. Este último local foi onde houve o registro do primeiro e único caso de gripe aviária em uma granja comercial na Brasil, ocorrido em maio. Essa doença, que afeta primordialmente as aves, mas que também pode ser observada em mamíferos, gerou diversas preocupações relacionadas à saúde pública e à segurança alimentar.
Contudo, o cenário não é completamente favorável. A China, a União Europeia, o Canadá e o Chile, além de outros cinco países, ainda mantêm a suspensão das importações de carne de frango brasileira. Outros 22 países adotaram restrições limitadas, focando especificamente no estado do Rio Grande do Sul, em Montenegro ou em áreas adjacentes.
Em uma recente atualização, o Brasil foi declarado livre da gripe aviária a partir do dia 18 de junho, após a desinfecção da granja afetada e a ausência de novos casos durante um período de 28 dias. Essa declaração é crucial para restabelecer a confiança dos importadores em relação à segurança do produto brasileiro.
A gripe aviária, apesar de ser uma preocupação significativa, raramente afeta seres humanos. A transmissão se dá principalmente pelo contato com aves infectadas ou através de materiais contaminados, como água. Diante desse cenário, o Ministério da Agricultura enfatiza que tanto carnes quanto ovos são seguros para o consumo, desde que preparados de maneira correta.
Essa reabertura de mercados internacionais para a carne de frango do Brasil pode representar um importante alívio para os produtores, que enfrentaram dificuldades durante as restrições. A recuperação desse setor é fundamental para a economia, principalmente em tempos de desafios globais.
